Estudos podem apontar como os equipamento de proteção podem ser reutilizados ou descartados corretamente. Pesquisa quer detalhar validade e descarte de roupas usadas na aplicação de defensivos
Reprodução/TV TEM
Em uma pequena plantação de pêssegos em Jundiaí (SP), tudo é feito por um só produtor, desde o plantio à aplicação de defensivos agrícolas. O produtor leva cerca de uma hora realizando a pulverização, que é feita a cada 15 dias.
Mas, antes de ir lá para o meio da lavoura, o produtor se preocupa com seu equipamento de proteção individual, uma calça por cima de outra roupa, uma blusa, a máscara e o avental.
Depois de usar toda a roupa, é preciso fazer o descarte da roupa no lixo comum, por conta da roupa ser hidro-repelente, não deixando entrar o produto utilizado na plantação. Porém, se utilizado mais vezes, esse produto pode entrar e prejudicar a saúde do produtor.
Veja a reportagem exibida no programa em 16/10/2022:
Pesquisa quer detalhar validade e descarte de roupas usadas na aplicação de defensivos
Uma série de pesquisas está sendo realizada para tentar descobrir algum método de descarte melhor deste equipamento, ou até como reutilizar os equipamentos. Os pesquisadores lavaram e pulverizaram por 30 vezes as roupas para ter uma quantidade de resíduos nessa amostra muito próxima do que acontece no campo.
O tecido lavado que vem com uma grande quantidade de resíduo é analisado para descobrir quanto daquele produto estaria passível de passar para a pele do trabalhador e quanto estaria intimamente ligado ao tecido que iria para o meio ambiente na decomposição.
Todo o trabalho passou pelo crivo de muitos países e o próximo passo é utilizar esse método com EPIs vindos do campo para que, assim, a pesquisa consiga entender como está a situação real de resíduos nessas vestimentas.
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