Na quinta-feira, a moeda americana teve queda de 1,35%, cotada a R$ 5,3082. Dólar opera em baixa nesta quarta-feira
Alexander Mils/Pexels
O dólar opera em alta nesta sexta-feira (28), com investidores buscando proteger suas carteiras no último pregão antes do segundo turno das eleições presidenciais de domingo, à espera ainda de dados de inflação dos Estados Unidos.
Às 9h04, a moeda norte-americana subia 1,26%, cotada a R$ 5,3730. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana registrou recuo de 1,35%, cotada a R$ 5,3082. Com o resultado, acumula alta de 3,14% na semana. No mês, há queda de 1,59%. No ano, o recuo é de 4,78% frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
No cenário local, indicadores econômicos do FGV Ibre mostram novo recuo do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), no terceiro mês seguido de taxa negativa. Já a confiança do comércio e dos serviços caíram em outubro, indicando desaceleração dos setores.
Agentes financeiros seguem atentos à reta final da corrida eleitoral, em meio ao temor de eventual contestação da credibilidade do processo e extensão da incerteza para além do segundo turno de domingo.
Flavio Pretti, planejador financeiro pela Planejar, disse à Reuters que o maior receio dos mercados no momento em relação ao pleito é de haver “instabilidade do processo democrático”.
Observadores do processo eleitoral enxergaram a movimentação da campanha de Jair Bolsonaro como uma tentativa de descredibilizar o pleito e preparar o terreno para eventual contestação do resultado de 30 de outubro caso saia perdedor.
Já o Goldman Sachs disse em relatório que o mercado financeiro doméstico deve “reagir positivamente a sinais de paz social, estabilidade política e reformas que alavanquem o investimento e o crescimento” no período após as eleições.
No exterior, os dados de renda e de gastos pessoais de setembro nos Estados Unidos e o deflator do índice de preços de gastos com consumo (PCE) do mesmo mês são os destaques da agenda desta sexta-feira.
O PCE é o indicador favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para acompanhar a inflação americana, e caso haja de fato uma desaceleração em curso, o mercado pode aumentar suas apostas em redução do ritmo de alta nos juros do país.
A leitura anterior foi de 0,3% para a renda pessoal e 0,4% para os gastos, na margem. O PCE cheio variou 0,3% na margem e subiu 6,2% no ano. O núcleo do PCE variou 0,6% na margem e subiu 4,9% no ano. As estimativas de consenso são de +0,3% para a renda, de +0,4% para os gastos e de +0,2% para o núcleo do PCE, todos na margem.
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