No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,01%, vendida a R$ 5,2720. Notas de dólar.
Hafidz Mubarak/Reuters
O dólar opera em alta nesta sexta-feira (14), após a inflação norte-americana registrar alta maior do que a esperada, podendo forçar o Federal Reserve (BC dos EUA) a intensificar o ritmo de seu já agressivo aperto monetário.
Às 9h02, a moeda norte-americana subia 0,27%, cotada a R$ 5,2860. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,01%, vendida a R$ 5,2720. Com o resultado, passou a acumular queda de 2,26% no mês, e de 5,43% no ano frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
No cenário externo, investidores avaliam os dados sobre a inflação nos Estados Unidos, que mostraram que os preços subiram 8,2% no acumulado em 12 meses até setembro – indicando que a alta dos juros nos EUA deve continuar.
A leitura tende a ser de que a instituição monetária precisará continuar firme no processo de aperto monetário, para esfriar a economia de forma a conter a inflação mais alta em décadas. O banco central dos EUA já subiu sua taxa de juros em 3 pontos percentuais desde março deste ano.
Quanto mais agressivo é o Fed no aumento dos juros, mais o dólar tende a se beneficiar globalmente, conforme investidores redirecionam capital para o mercado de renda fixa dos EUA. Além disso, o aperto rígido do banco central tem levantado temores de recessão, o que vem elevando a demanda pela segurança da divisa norte-americana.
Investidores acompanham ainda os desdobramentos eleitorais à medida que se acirra a disputa entre Bolsonaro e Lula para o segundo turno.
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