Na segunda-feira, a moeda norte-americana subiu 3,02%, cotada a R$ 5,3024. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar opera em alta nesta terça-feira (25), acima do patamar de R$ 5,30 atingido na véspera em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) possa desacelerar o ritmo de aumento da taxa de juros do país.
Às 9h36, a moeda norte-americana subia 0,4%, cotada a R$ 5,3237. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 3,02%, cotada a R$ 5,3024 – maior alta diária desde 22 de abril, quando a moeda avançou 4,04%. Com o resultado, acumula queda de 1,7% no mês e de 4,89% no ano frente ao real.
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Os mercados operam em meio à expectativa de que o Federal Reserve (BC dos EUA) possa desacelerar o ritmo de aumento dos juros. Quanto mais agressivo é o Fed no aperto da política monetária, mais o dólar tende a se beneficiar globalmente, de forma que uma moderação do ritmo de alta de juros poderia abrir espaço para a valorização de outras moedas que não a norte-americana, como o real.
Ainda no exterior, o novo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, assumiu o poder nesta terça-feira (25) e afirmou que seu país enfrentará “tempos difíceis”, sinalizando que deve liderar com linha dura a política econômica.
Investidores se preparam ainda para a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
No cenário doméstico, o IBGE divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,16% em outubro, após dois meses seguidos de deflação.
O foco permanece ainda na reta final da corrida eleitoral presidencial, a quatro dias do segundo turno, e no aumento das tensões políticas. Para o mercado, os atos do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) podem pesar contra a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Jefferson atacou policiais federais que foram cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Copom se reúne nesta terça (25) e quarta-feira (26) para definir os rumos da taxa Selic, atualmente em 13,75%. Os economistas do mercado financeiro reduziram de 5,62% para 5,60% a estimativa de inflação para este ano e mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros da economia em 13,75% ao ano no fim de 2022.
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