No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,14%, vendida a R$ 4,9044, no maior patamar em pouco mais de um mês. Cédulas de dólar
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O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (10), com investidores na expectativa pela divulgação de dados da inflação de julho nos Estados Unidos, prevista para 9h30. Esses números são importantes para que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) defina o rumo das taxas de juros na maior economia do mundo, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Às 09h02, a moeda norte-americana caía 30%, cotada a R$ 4,8898. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar teve alta de 0,14%, vendido a R$ 4,9044, no maior patamar em pouco mais de um mês. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
alta de 0,61% na semana e de 3,71% no mês;
recuo de 7,08% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
O grande destaque do pregão desta quinta é a inflação americana, com expectativa do mercado de alta de 0,2% em julho e de 3,3% na comparação anual, segundo a equipe de análise do BTG Pactual.
“Dados de inflação são muito observados pelo mercado especialmente agora, quando se discute se haverá uma pausa no ciclo de alta de juros em setembro pelo Fed”, destacam os analistas.
Se os dados vierem em linha com o esperado ou até menos, mostrando uma inflação mais controlada, isso pode levar a uma queda nos juros na próxima reunião do Fed, ou pelo menos a manutenção no atual patamar. Já se a inflação vier acima das projeções, especialistas explicam que o banco central americano pode promover novos aumentos nas taxas.
Juros mais altos nos Estados Unidos elevam a rentabilidade dos títulos públicos do país, considerados os mais seguros do mundo, atraindo os investidores, que retiram o seu dinheiro de ativos de risco. Essa dinâmica tende a valorizar o dólar frente outras moedas, principalmente de países emergentes, como o real.
Já se os juros caem, a rentabilidade desses títulos fica menos atrativa e os investidores ficam mais propensos a tomar riscos, o que beneficia outros ativos.
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