O MPT (Ministério Público do Trabalho) recebeu 903 denúncias de assédio eleitoral contra 750 empresas até esta quinta-feira (20). A dez dias do segundo turno das eleições, os números da campanha deste ano já superam os de 2018, quando o MPT registrou 212 denúncias contra 98 empresários.
Há relatos de patrões chantageando funcionários a votar no presidente Jair Bolsonaro (PL), prometendo folga, bônus de R$ 200, 14° e 15° salário ou ameaçando empregados de demissão caso a vitória seja do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O número de denúncias registradas pelo MPT tem subido diariamente. Até terça-feira passada (11), eram 197 casos. Na quinta (13), passou para 242 e, na sexta (14), para 364. Na segunda (17), o total já chegava a 396 e, nesta quinta-feira (19), a 572.
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