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ago 08

‘Comunicado veio no tom certo’, diz Simonte Tebet sobre a ata do Copom

  • 8 de agosto de 2023

Ministra do Planejamento comentou o corte de 0,5 ponto na Selic, hoje em 13,25% ao ano. Documento aponta para novos cortes futuros, mas sem intensificar ritmo. ‘Desta vez foi tudo diferente. Acho que está de parabéns o Banco Central’, disse. Comunicado veio no tom certo, diz Simonte Tebet sobre a ata do Copom
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse em entrevista à GloboNews na manhã desta terça-feira (8) que o Banco Central está de parabéns após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu a Selic, taxa básica de juros, em 0,50 ponto percentual, a 13,25% ao ano.
O documento diz que todo o comitê prevê novos cortes de mesma magnitude nos próximos meses, com a melhora nas perspectivas para a inflação.
“Desta vez foi tudo diferente. Acho que está de parabéns o Banco Central, que agora entrou na mesma página. O comunicado veio no tom certo, a ata está absolutamente esclarecedora, realista, mostrando que é possível sim nas próximas três reuniões do Copom diminuir em pelo menos 0,5% a taxa de juros do Brasil”, destacou.
Simone Tebet comenta a ata do Copom divulgada nesta terça-feira (8) e diz que o Banco Central está de parabéns
Reprodução/ GloboNews
Ata da última reunião do Copom
O Banco Central informou nesta terça-feira (8) que uma redução da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual ou em 0,5 ponto percentual, ambas avaliadas na semana passada, eram “compatíveis com a convergência da inflação para a meta” nos próximos anos.
A informação consta na ata da última reunião do Copom, quando a taxa básica de juros da economia foi reduzida de 13,75% para 13,25% ao ano. Foi o primeiro corte de juros me três anos. O documento foi divulgado nesta terça.
A ata também indica que o Copom seguirá reduzindo os juros nas próximas reuniões, mas no mesmo ritmo atual – ou seja, sem reduções de 0,75 ou 1 ponto, como já se especulava no mercado.
BC confirma cortes de meio ponto da Selic nas próximas reuniões
O mercado financeiro já projetava, antes da reunião da semana passada, o início do ciclo de cortes de juros pelo Banco Central. Entretanto, ainda havia dúvidas sobre o tamanho da redução.
A maior parte do mercado acreditava que a diminuição seria menor, de 0,25 ponto percentual, para 13,50% ao ano.
O BC, entretanto, optou por uma postura mais agressiva e baixou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, precisou dar um voto de minerva em favor de um corte maior nos juros, algo que não acontecia há 16 anos.
A redução da taxa Selic aconteceu após reiteradas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de integrantes da área econômica, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Mas só teve início após a inflação começar a mostrar um comportamento melhor nos últimos meses. Em maio, a inflação oficial desacelerou para 0,23% de alta. E, em junho, foi registrada deflação, ou seja, queda de preços, de 0,08%.
Copom corta taxa básica de juros brasileira em meio ponto percentual para 13,25% ao ano
Novos cortes de 0,5 no horizonte
Se houve dissenso em relação ao corte da última semana – 0,25 ou 0,5 ponto percentual –, a ata do Copom afirma que houve “unanimidade” sobre a previsão de cortes futuros de 0,5 ponto na Selic.
Os membros do comitê avaliaram que “esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, diz o documento.
“Tal ritmo conjuga, de um lado, o firme compromisso com a reancoragem de expectativas e a dinâmica desinflacionária e, de outro, o ajuste no nível de aperto monetário em termos reais diante da dinâmica mais benigna da inflação antecipada nas projeções do cenário de referência”, afirma a ata.
O Copom afirma ainda que o “cenário ainda inspira cautela, reforçando a visão de serenidade e moderação que o Comitê tem expressado”, e que é “pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes” – ou seja, cortes mais agressivos que 0,5 ponto.
Segundo o comitê, essa intensificação “viria apenas com uma alteração significativa dos fundamentos da dinâmica da inflação, tais como uma reancoragem bem mais sólida das expectativas, uma abertura contundente do hiato do produto ou uma dinâmica substancialmente mais benigna do que a esperada da inflação de serviços”.
O texto diz, ainda, que a “extensão do ciclo” de corte de juros dependerá da “evolução da dinâmica inflacionária”. O Copom não projeta, no entanto, qual será o novo patamar da Selic ao fim desse ciclo.
Como as decisões são tomadas
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, no sistema de metas de inflação, o BC olha para frente.
Neste momento, a instituição já está mirando na meta do ano que vem, e também para o início de 2025 (em doze meses). Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
A meta de inflação do próximo ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Na semana passada, os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa de inflação deste ano em 4,84% passaram a projetar uma inflação de 3,88% para 2024.
Comportamento da inflação
De acordo com a ata, a evolução dos indicadores de inflação, desde a reunião anterior do Copom, em meados de junho, permitiu acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de redução dos juros.
Contribuiu para esse cenário, segundo o Banco Central, a definição, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), colegiado formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, de uma meta contínua de inflação para os próximos anos.
“A redução das expectativas de inflação, assim como das medidas de inflação implícita nos ativos de mercado, reduz o custo da desinflação e tem impacto sobre o juro real ex ante da economia [calculado após o abatimento da inflação estimada para os próximos doze meses]”, informou o BC.
O Copom também confirmou que “houve clara melhora nos índices de inflação cheia, enquanto a inflação de serviços segue desacelerando na margem [nos últimos meses]”.
Tamanho e tempo dos cortes
O Banco Central também sinalizou, na semana passada, que reduções de 0,50 ponto percentual da taxa Selic nas próximas reuniões do Copom se mostram o “ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.
Ao mesmo tempo, a instituição também afastou, pelo menos por enquanto, a possibilidade de promover cortes maiores de juros no futuro.
“O Comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva [projetada para o futuro]”, informou.
O Copom também não deu indicações mais claras de qual será o tamanho do ciclo de redução dos juros nos próximos meses.
“Enfatizou-se que a extensão do ciclo ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária [definição dos juros] e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, informou o BC.
Contas públicas
Na ata do Copom, o BC observou que que reformas estruturais e a “previsibilidade” das contas públicas são essenciais para o aumento da produtividade da economia, para o crescimento potencial e para a maior confiança de empresas, investidores e famílias.
“O esmorecimento no esforço de reformas estruturais, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária [definição dos juros] e, consequentemente, sobre seu custo para a economia”, acrescentou.
Segundo a instituição, alguns diretores do BC, que votam sobre o patamar da taxa de juros, avaliaram que persiste “alguma incerteza” entre os agentes sobre a superação dos desafios fiscais (melhora das contas públicas), pelo fato de as expectativas do mercado ainda não caminharem para o déficit zero nas contas do governo – prometido pelo Ministério da Fazenda para 2024.
Esses diretores avaliaram que isso “pode também estar se refletindo em expectativas de inflação desancoradas para prazos mais longos [anos mais à frente]”.
“Nesse caso, a ancoragem das expectativas em torno das metas previstas no novo arcabouço fiscal, com a manutenção do compromisso fiscal externado, além de uma diminuição das incertezas acerca das medidas tributárias que fundamentam a execução de tal objetivo, contribuiria para um processo desinflacionário mais célere”, diz o BC, na ata do Copom.

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