Itens, também conhecidos como tags, ajudam a localizar pets, chaves e itens perdidos ou esquecidos com ajuda do celular – mas é preciso prestar atenção à privacidade. Rastreadores digitais
Arte/g1
Rastreadores digitais são produtos que, conectados via bluetooth ao celular, ajudam a encontrar itens perdidos.
A indicação de uso mais comum é usar os rastreadores na coleira de cães e gatos, dentro da mala que será despachada em uma viagem ou mesmo em uma mochila ou chaveiro que nos acompanham todos os dias.
Se perder ou esquecer o item com a tag – pouco maior que um botão grande – em qualquer lugar, o smartphone do dono ajuda a localizar.
Isso ocorre com o apoio de uma rede de outros celulares da mesma marca (Apple ou Samsung) que se conectam ao dispositivo de forma anônima.
Em modelos mais simples, a localização ocorre apenas por proximidade ao bluetooth do celular. Se perder um item e estiver fora do alcance do celular, ele pode se perder para sempre.
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O Guia de Compras selecionou alguns modelos de tags – que também servem para controlar itens da casa inteligente, dependendo do produto – e dá dicas do que prestar atenção na hora da compra.
Apple AirTag
Apple AirTag
Divulgação
Quando perdido, o AirTag envia um sinal a aparelhos próximos – sejam eles iPhones, iPads ou Macs – que enviam a localização da tag para a Apple. Isso permite ver ao dono do objeto pelo aplicativo Buscar no seu telefone ou computador onde o item está no mapa e ir lá buscar caso tenha perdido.
Diz a Apple que esse processo de troca de dados é anônimo e criptografado, protegendo a privacidade do consumidor. A empresa afirma ainda que o produto é feito para ser usado apenas em outros itens, já que se envolveu em polêmica sobre o uso indevido das AirTags.
Nas lojas on-line, o Apple AirTag custava R$ 400 em outubro.
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iTag
iTag
Divulgação
O iTag é um localizador mais limitado: usa bluetooth para se conectar ao celular do dono – e apenas a ele – para encontrar itens perdidos, como chaves no sofá ou a carteira dentro do carro. Tem versões em formato quadrado e arredondado.
O produto não tem uma rede de outros aparelhos para trocar informações e enviar a localização exata do objeto desencontrado – e por conta disso seu preço nas lojas on-line era bem mais em conta em outubro, na faixa dos R$ 30.
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Samsung Galaxy SmartTag
Samsung Galaxy SmartTag
Divulgação
A Galaxy SmartTag é um localizador similar ao da Apple – com a diferença de usar a rede de celulares da Samsung para ajudar a encontrar objetos perdidos e a mesma proposta de proteção de privacidade dos usuários.
Além disso, tem um botão que pode ser programado pelo app SmartThings para ativar itens de casa inteligente, como acender as luzes conectadas ao ser clicado quando o dono chega em casa. O aplicativo pode ser usado em celulares de outras marcas, não apenas da Samsung.
Nas lojas on-line, custava R$ 300 no começo de outubro.
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TileMate
TileMate
Divulgação
O TileMate também usa bluetooth para se conectar ao smartphone do seu dono e a uma rede global de outros dispositivos similares – chamada Tile Network, similar à usada por Apple e Samsung em seus rastreadores e também com dados enviados de forma anônima.
Custava R$ 300 nas lojas da internet em outubro.
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No que prestar atenção na hora da compra
COMO FUNCIONAM: As tags têm uma antena bluetooth interna e usam baterias convencionais (como as de relógios) que duram em média 1 ano. Um app para celular conectado às tags permite localizar os objetos perdidos.
Os modelos mais avançados, como os AirTags da Apple e os Galaxy SmartTags, da Samsung, usam uma rede criada por milhares de consumidores mundo afora para ajudar a localizar as tags perdidas.
Então, caso um chaveiro com uma tag se perca, essa rede de outros usuários ajuda a localizar o item – tudo controlado pelo smartphone do dono do produto. A precisão fica em torno de 30 centímetros de distância.
Já os modelos básicos – como o iTag – servem apenas para localizar algo no alcance do próprio celular do dono, que costuma ficar alguns metros ao seu redor. Esses produtos são mais indicados para quem perde itens dentro de casa – como chaves que caem no vão do sofá.
PARA QUE USAR: Um exemplo comum de uso de um rastreador é dentro de uma mala despachada no aeroporto, durante uma viagem de avião.
O transmissor bluetooth da tag vai enviar para os celulares de quem tiver Apple ou Samsung na cabine a localização do item – se foi embarcado ou não. O dono da mala pode checar no aplicativo – mas só ele tem acesso àquela informação.
Donos de outros celulares sem um rastreador associado não conseguem “ver” as tags dentro daquele avião ou local, apesar de fazerem parte da rede anônima de rastreamento.
Tela do app SmartThings, da Samsung, com uma Galaxy SmartTag próxima
Reprodução
PRIVACIDADE: As tags, um pouco maiores que um botão, levantam uma questão ligada à privacidade: são fáceis de esconder para uso indevido.
Apple e Samsung dizem que a rede de aparelhos usada para localizar as tags é anônima – mas sempre podem surgir aplicações indesejadas do produto.
“Infelizmente, existem pessoas mal intencionadas que usam o produto para um objetivo que ele não foi criado”, explica Marcela Tozzini, líder da área de privacidade e cibersegurança do escritório Tozzini Freire Advogados.
“Mas um produto como AirTag tem as mesmas questões de privacidade de um aplicativo que usa sua localização o tempo todo, como o Waze”, comenta. A advogada comenta que usou AirTags da Apple em suas malas nas suas férias e o produto ajudou a mantê-la mais tranquila sobre a localização delas.
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