A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter os juros em 10,5% veio acompanhada de um tom mais duro no seu comunicado, porém não tanto quanto o mercado esperava. Termos como “mais vigilância” e “maior cautela” expressaram que o nível de preocupação com a trajetória da inflação aumentou, mas não a ponto de já colocar na mesa a possibilidade de alta de juros em um futuro próximo. A sensação que ficou foi que o BC (Banco Central) quis “ganhar tempo” para avaliar melhor as conjunturas doméstica e internacional, antes de iniciar o processo de subida de juros. Será que postergar comunicações e decisões difíceis não traz consequências adversas?
Leia mais (08/01/2024 – 20h30)
Folha de S.Paulo – Mercado – Principal
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