A economia da França cresceu 0,2% no período de julho a setembro, em linha com as expectativas do mercado. A economia da França apresentou um crescimento modesto no terceiro trimestre, com os gastos das famílias estagnados e um forte salto na inflação em outubro sinalizando obstáculos para o último trimestre do ano.
A economia da França cresceu 0,2% no período de julho a setembro, em linha com as expectativas do mercado, mostraram os dados preliminares da agência oficial de estatísticas, INSEE.
A inflação alta, a fraqueza das exportações e os riscos ao fornecimento de energia pesarão sobre a segunda maior economia da zona do euro nos próximos meses, disseram os analistas, no momento em que o Banco Central Europeu aumenta os juros para domar os aumentos de preços.
O presidente do Banco da França, François Villeroy de Galhau, disse que não vê motivo para revisar para baixo sua previsão de crescimento do PIB de 2,6% em 2022, mas que há sinais claros de fraqueza na zona do euro como um todo.
“Isso significa um crescimento resiliente este ano e pelo menos uma desaceleração significativa no próximo ano”, disse Villeroy em webcast promovido pelo site financeiro Boursorama.
Villeroy, que também é membro do Banco Central Europeu, disse que já houve progressos “substanciais” no combate do BCE à inflação.
Após dois meses consecutivos de desaceleração da inflação na França, que contrariou a tendência mais ampla da zona do euro, os preços ao consumidor subiram em outubro. Na base mensal, passaram de queda de 0,6% em setembro para alta de 1% em outubro. Na base anual, foram de 5,6% para 6,2%. Os preços dos alimentos avançaram 11,8% no ano, enquanto os preços da energia subiram 19,2%.
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