No primeiro ano de pandemia, apenas três dos 19 ramos empresariais tiveram saldo negativo do número de empresas ativas, mas 11 deles chegaram ao fim do ano com menos trabalhadores assalariados. Levantamento divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o comércio, embora muito impactado pelas medidas de distanciamento social, foi o setor que com o maior saldo de empresas ativas em 2020. Em contrapartida, foi o segundo que mais demitiu pessoal.
Os dados fazem parte da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas do Empreendedorismo referentes a 2020 e evidenciam que o mercado empresarial brasileiro foi pouco afetado pela crise sanitária, tendo o maior impacto negativo ocorrido sobre o mercado de trabalho.
De acordo com o estudo, enquanto 11 dos 19 segmentos empresariais pesquisados demitiram pessoal ao longo de 2020, apenas três encerraram o ano com saldo negativo do número de empresas ativas.
Ao todo, o país registrou naquele ano a entrada de 826,4 mil novas empresas, enquanto as saídas somaram 634,4 mil, deixando o saldo final de 192 mil empresas novas empresas ativas.
Em contrapartida, ao final de 2020 havia cerca de 660 mil trabalhadores assalariados a menos ocupados no mercado de trabalho na comparação com 2019.
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