Indicador considerado prévia da inflação oficial teve alta puxada pelo aumento nos preços das passagens aéreas e no reajuste de planos de saúde. No ano, índice acumula alta de 4,80% e de 6,85% nos últimos 12 meses. Bomba de combustíveis em Posto de Ribeirão Preto, SP,, em registro feito em setembro de 2022
Reprodução/EPTV
Depois de dois meses seguidos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial do país – ficou em 0,16% em outubro, conforme divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta do indicador, puxada pelo aumento nas tarifas de passagens aéreas e pelo reajuste nos preços dos planos de saúde, veio após dois meses seguidos de deflação. Pressionado pela queda nos preços dos combustíveis, o índice de agosto ficou em -0,73%, e o de setembro, em -0,37%.
De acordo com o IBGE, a redução nos preços dos combustíveis continuou impactando o IPCA-15 em outubro, mas em menor intensidade.
Com o resultado de outubro, o indicador acumula alta de 4,80% no ano e de 6,85% nos últimos 12 meses, ainda acima do teto da meta estabelecida pelo governo para este ano.
O resultado veio acima do esperado. A mediana das projeções colhidas pelo Valor Data com 32 instituições financeiras e consultorias apontava para uma alta de 0,09%.
O que mais pesou sobre o indicador no mês foi a alta nos preços das passagens aéreas, que exerceu o maior impacto individual no mês, associado à alta do grupo de Saúde
g1 > Economia
Comments are closed.