A moeda norte-americana registrou baixa de 1,08%, cotada a R$ 5,2175, no dia anterior. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar abriu em queda nesta sexta-feira (21), em um dia de maior aversão ao risco nos mercados internacionais, o que beneficia os ativos considerados mais seguros, como a moeda e os títulos públicos dos Estados Unidos.
Às 9h15, a moeda americana registrava variação positiva de 0,73%, cotada a R$ 5,2554. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar recuou 01,08%, cotada a R$ 5,2175. Com o resultado, acumulou queda de 1,98% na semana, de 3,27% no mês e de 6,41% no ano frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
Um dia depois de registrar queda firme, o dólar volta a subir com a aversão ao risco tomando conta do exterior.
“Após um início de semana positivo com resultados corporativos, o mercado passou a focar mais na perspectiva de alta de juros, especialmente após diversas declarações de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que indicaram que os aumentos continuarão até que a inflação seja controlada”, afirma a equipe de análise do BTG Pactual.
Os títulos públicos americanos, as Treasuries, são considerados os ativos mais seguros do mundo e sua rentabilidade está atrelada às taxas de juros nos EUA.
Dessa forma, com perspectivas de juros mais altos no país, os investidores migram de outros ativos para as Treasuries, o que favorece o dólar em relação a outras moedas, principalmente em momentos de grandes incertezas políticas e econômicas.
No Brasil, o foco permanece com o cenário político, a oito dias do segundo turno das eleições para Presidência da República e para alguns governos estaduais.
Na noite desta quarta-feira (19), o Datafolha divulgou mais uma pesquisa de intenção de votos. Segundo os dados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 49% da preferência dos eleitores, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro tem 45%. No caso dos votos válidos, Lula tem 52% e Bolsonaro, 48%.
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